31 janeiro 2015

Blusa Doces Afetos

Feita pelo molde da revista Burda edição portuguesa de junho 2013. Não acham que tem "cara e jeito" de bata?

Segui as instruções para execução sem dificuldade alguma. O modelo é simples, o passo-a-passo na revista estava muito bem explicado incluídos desenhos super detalhados. Aliás, essa é uma das características positivas da Burda entre outras coisas que me faz apreciá-la.





Grande e discreta fenda frontal e botão encapado
Meu manequim da cintura para cima,  dependendo da confecção, é 42 poucas vezes é 44. 

Quando fiz as medidas do meu corpo seguindo instruções da Burda, achei que me encaixava mais no tam. 42 e desta forma segui as marcações do molde 42, é óbvio!! 


Gola com pequenos franzidos e o botão encapado
Cortei todas as partes no tecido, costurei, montei a blusa inteira. 

Lição aprendida nº 1: alinhavar antes de fazer a costura definitiva.



Ao fazer a 1ª prova, observei muitas sobras de tecido nas laterais, ombros caídos, mangas compridas, tudo ficou grande em mim, muito tecido sobrando, parecia estar vestindo um saco. Tive que diminuir tudo, só não mexi na gola pois achei que ficou ótima e mantive o comprimento das mangas quando deveria ter encurtado um pouco mais. 

Entrei nas costuras laterais, remodelei ombros, acinturei levemente as laterais - na modelagem é trapézio - sem saber se estava fazendo certo mas valeu cada minuto pois essas coisas acontecem e sempre deixam ensinamentos. Nesta fase, já não costurava na máquina, ia só nos alinhavos. 
Manga com elástico e detalhe arredondado na lateral


Pelas muitas diminuições que fiz, deduzi que se tivesse seguido a modelagem tamanho 40 teria dado certo.

Lição aprendida nº 2:
Cuidado com as modelagens da Burda européia. Os tamanhos são baseados nas mulheres alemãs que, naturalmente, possuem porte grande, são altas, mais largas nos ombros. O que é 46 lá, corresponde ao 44 aqui, o 42 seria então o 40 no Brasil (??).



Não desmerecendo as outras revistas de moda mas a Burda  é a minha preferida. Não compro outra e quando soube que entrou definitivamente no Brasil tornei-me assinante no mês seguinte. Ainda não fiz nenhuma modelagem pela edição brasileira que creio deve ter sido editada pelos nossos padrões (assim espero!!) que são diferentes da dos europeus, principalmente das alemãs.
  

Outra modificação que fiz por conta própria foi o comprimento. Na revista a modelagem é de vestido mas encurtei para ser blusa. O tecido recomendado foi cambraia de algodão mas usei o que tinha: tricoline leve de algodão. 

Veja como ficou em mim. O maxi-colar é um complemento que ajuda a assentar a grande fenda do decote que vai até entremeio do busto.


O tecido de florzinhas miúdas tinha a algum tempo, não recordo onde comprei mas desconfio que tenha sido no Varejão Chaves. Achei o tecido leve mas depois com a blusa pronta achei-o encorpado para esse modelo. Pensei que ficaria mais molengo. Quem sabe após algumas lavagens desarme um pouco. Depois de pronto penso que deveria ter feito em viscose. Não gosto quando o tecido arma no corpo. Mas, enfim, está cortado e costurado.

Lição aprendida nº3: Observar, estudar detalhes do modelo, conhecer tecidos e saber escolher qual o melhor a ser usado. 


Veja, como ficou armado nos braços!! Eu não tenho isso tudo de braço, o volume do tecido dá a impressão que meu braço é mais fino do que já é!!


Na foto abaixo dei uma abaixada no tecido do braço direito. Compare com a foto de cima.



 A blusa é ideal para ser usada na meia-estação: 
Outono ou Primavera. 


A manga que deveria ser 3/4 ficou comprida.
Não sei se volto a mexer nisso. Talvez... um dia... quem sabe?


Na imagem abaixo, é o modelo da revista em que me baseei para fazer a blusa.

Vestido-Túnica Doces Afetos
  
Com mangas balão a 3/4 e bolsos de chapa redondos

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Ênfase no brilho do colar, delicado e sutil desenho quadriculado nas gotas verdes rodeadas por rendado de metal dourado escuro. 

Meu comportado lado perua adorou o colar.

27 janeiro 2015

PAP: Embainhador Bainha estreita

Comprei o calcador de bainha estreita (= embainhador) a alguns meses e desde então tento aprender a fazer essa bainha entre idas e voltas, erros e acertos. 

Foram diversas tentativas frustradas, deixava de lado, dava um tempo, retornava e assim foi até conseguir. Eu acho que consegui, pelo menos fiquei satisfeita como ficou a minha bainha estreita ou também chamada bainha lenço.

O segredo? praticar, praticar, praticar! 

As bainhas estreitas que costumamos ver em vestidos de festas, blusas, lenços, saias, etc, são comuns em tecidos leves e delicados tais como seda, crepe, musseline, cetim, chiffon, voil mas também em algodão leve, cambraia, etc.

Não é usado no acabamento de decotes e cavas pois cria ondulados disformes.


Fiz um PAP com o intuito de deixar anotado, como num caderninho, para mim mesma como fiz, como consegui usar o embainhador com sucesso.

Porém compartilho minhas anotações com vocês. Quem sabe, poderá servir para alguém, apesar que existem muitos paps sobre esse assunto.   


Utilizei:

  • Máquina doméstica Singer
  • Tecido: Cetim de poliéster
  • Calcador: Embainhador 4mm 
  • Agulha 11 (ponta seta)
  • Linha 100% poliéster 120 TEX28 
  • Pinça comum
  • Ponto Reto: Tension=0 / Width=0 / Length=3
  • Ponto Zig-Zag: Tension=0 / Width=3,5 / Lenght=2


No início,  faça uma bainha dupla e estreita vincada com os dedos.



Na máquina, coloque o início da dobra sob o calcador e, em seguida, abaixe a agulha no tecido, ancore aprox.1cm

OBS.:  Fiz 3 pontos (sem retrocesso*), girando o volante da máquina com a mão. Essa ancoragem ajuda a manter firme o tecido sob o calcador. De outra maneira, deslizaria para fora e seria complicado colocar o tecido dentro do enrolador.

 * Não dei retrocesso no início mas poderia ter feito 



Com a ajuda da pinça, encaixe a bainha dentro do enrolador do calcador. Esta parte foi trabalhosa! 

Sempre com a agulha abaixada, levante o tecido com a pinça e desloque um pouco, para o lado esquerdo, mantendo-o dobrado duplamente. Encaixe dentro do enrolador.



Devagar, sem pressa alguma, costure o restante da bainha agora só com a ajuda dos dedos que passarão a orientar o tecido através do enrolador do calcador. 




Veja!! a bainha na parte de trás já está tomando forma enquanto o enrolador é "alimentado" na frente.



Procure manter o tecido reto, na medida do possível. Ora levantando um pouco, ora abaixando e/ou levando para o lado. Não há seqüência, vai conforme a necessidade.



Atenção à largura da bainha, procure manter a mesma em toda a extensão. 
Por isso, costure sem pressa, a etapa é lenta, com diversas paradas para ajeitar o tecido dentro do enrolador. 


 Voilá! Eis a bainha feita no capricho. Levou menos tempo do que levaria sem o calcador apropriado, quer dizer, dobrar 2x, alinhavar, vincar a ferro para depois costurar.

Lado direito e avesso em ponto reto 


Se o tecido desfia com muita facilidade, faça a bainha no ponto Zig-Zag ao invés de ponto reto. A abertura no calcador - seta laranja - permite que a agulha se movimente em zig-zag sem o perigo de quebrar.


Lado direito e avesso em ponto zig-zag

Nas lojas que vendem esse tipo de calcador há 3 opções: 3mm, 4mm e 6mm.

Qual deles usar? 
Depende do tecido...quanto mais fino, mais estreita a bainha  


Para saber qual é o nº do embainhador, vire a peça para o verso. Verifique o nº impresso numa parte do vão. O meu está ilegível! parece um quase "4" ou será um risco oblíquo? é tão pequeno, apagado. Se é nº deveriam melhorar tal marcação!!



Na dúvida, meça o vão com a fita métrica, ainda pelo lado verso da peça.


Pratique com paciência, repetindo quantas vezes forem necessárias, até pegar o jeito. Quanto mais fizer, mais fácil se torna. 


Vai com fé que você consegue; no final dá tudo certo.

Imagem: http://pt.depositphotos.com/


22 janeiro 2015

Picolé e Sorvete DIET de Abacate

Que delícia é o abacate. Uma das minhas frutas favoritas.

Pode ser com ou sem açúcar, com gotas de limão ou somente puro, em pedaços direto na casca da fruta, amassadinho no prato ou como vitamina ...tanto faz.

E agora picolé e sorvete. Opções super refrescantes.

Na 2ª feira de manhã, fiz vitamina básica de abacate batido com leite gelado e adoçante. O que sobrou coloquei nas forminhas de picolé.

Resultado: acabou no mesmo dia. A 2ª feira foi extra quente: quase 40ºC




Na 3ª feira de manhã, com o sucesso do picolé no dia anterior e como o dia começou prometendo ser bem quente, fiz mais picolé porém com receita mais incrementada. 

OBS.: uso somente adoçante sucralose, desconheço outra opção melhor!!




PICOLÉ DIET DE ABACATE



A receita é diet mas quem não quiser assim, coloquei as opções comuns entre parênteses 



1 Abacate médio
1 vidro de leite de côco light
Leite condensado diet (eu faço e sempre tem na geladeira, mas se você quiser pode usar o leite condensado comum)
Adoçante (ou açúcar somente para o caso de não usar o leite condensado. Não sei a medida pois não uso açúcar)
Gotas de limão (2 ou 3 colh sopa)

Bater todos os ingredientes no liquidificador por cerca de 3 min. até ficar cremoso. Coloca nas formas de picolé e leve ao freezer. 

Só isso?! Pois é, simples e rápido assim! e foi consumido tão rápido quanto foi feito.


Na 4ª feira, não fiz picolés, optei por fazer sorvete de abacate mas nessa opção a receita é diferente, mais trabalhosa e rende muito mais.

O pote de sorvete ainda está no freezer pois o tempo deu esfriada mas quando voltar o calor...não sobrará sorvete por muito tempo. 


Sorvete diet de abacate:

Abacate médio
Leite condensado diet (ou comum)
1 caixa de creme de leite light gelado sem soro (ou comum)
1 copo de iogurte desnatado (ou integral)
2 ou 3 colh.sopa de suco de limão 
1 colher sopa de emulsificante

No liquidificador, coloque o abacate, suco de limão, leite condensado e o iogurte. Bata por cerca de 3 min. Reserve.

Na batedeira, coloque o creme de leite gelado e o emulsificante. Bata por 5 min., depois sem desligar, adicione aos poucos a mistura do liquidificador e bata por mais 5 min.

Se desejar, pode colocar junto algumas gotas de anilina alimentícia verde ao preparado para dar mais cor. Eu não uso.


Coloque em pote de 2 litros e leve ao freezer até começar a congelar aprox. 1h30min, dependendo do freezer.
Retire do freezer e bata na batedeira (eu bato no próprio pote) por mais 5 min. Retorne o pote ao freezer.

Espero que gostem da receita e se fizerem (ou não) deixem comentário. Gosto muito de saber o que pensam, desde já agradeço por comentarem.

Beijos e até a próxima.

21 janeiro 2015

Salada Verão Tropical

Com o calorão que tem feito não tenho vontade alguma de cozinhar, falta-me inspiração.

Mas quando está chegando a hora de comer, a fome aperta, não tem jeito, lá vou eu preparar algo que seja rápido, gostoso, que contenha carboidratos, proteínas e tudo o mais que os nutricionistas recomendam e o principal que seja refrescante.

Na semana passada fiz saladão de macarrão, servi gelada e, sendo modesta, ficou divinamente delicioso!




A receita é esta abaixo. Os ingredientes podem variar em quantidade, serem retirados ou adicionados outros. É uma receita super versátil que denominei como: 

Salada Verão Tropical
  • 500 g Macarrão cozido
  • 1/2 cebola picada 
  • 2 tomates sem sementes picados 
  • 1 xíc. chá de cenoura ralada
  • 1 xíc.chá de beterraba ralada (opcional, como não sou muito fã coloquei pouca quantidade)
  • 2 maças verdes sem casca picadas (pingar algumas gotas de limão para não escurecerem) 
  • 200g presunto magro picado
  • 200g queijo branco picado
  • Salsinha e cebolinha picados (adoro! mas estava em falta na minha geladeira)
Misture todos os ingredientes ao macarrão. Reserve.
Faça o molho.

Molho 
uso sempre essa receita para substituir maionese, é muito mais light

2 copos de iogurte (integral ou desnatado)
Sal à gosto
Pimenta do reino à gosto (usei a branca)
Suco de 1 limão
Azeite

Misture bem os ingredientes do molho e depois adicione ao macarrão reservado. Leve à geladeira. Sirva gelado.


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Esta semana, repeti a dose incrementando um pouco mais colocando ovos cozidos em rodelas e palmito picado.

Semana que vem, se o calorão continuar...é certo que farei novamente.

Ontem, fiz picolé e sorvete de abacate diet.
Depois mostro para vocês e deixo a receita super fácil.


19 janeiro 2015

Cortina da sala

Parte 2: Cortina pronta!!


AVISO: 
História é longa, está preparada(o) para ler?
Quem sabe você está pensando em fazer cortinas grandes para a sua casa e pode ser útil saber a minha experiência.

Senão, corre o cursor para baixo pois as fotos estão no final de tudo!! 


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Uma cortina e tanto!! haja tecido para cobrir a maior janela de casa. Após a compra dos tecidos e a euforia inicial, a cortina foi preparada com capricho sendo o barrado inferior a última parte, o "The End" . 

As dificuldades, os imprevistos que ocorreram durante as costuras foram superadas e posso afirmar que achei legal fazer as cortinas até certo momento porque na hora de fazer a barra...


... foi um tal de 

"- Pra que fui me meter nisso?", 
"- Socorro!" 
"-Já estou arrependida!"




Seqüência dos fatos

1) No geral: costurar a cortina não foi problema apesar da quantidade de tecidos, não há segredo quanto a costuras retas. 

2) Durante costura: atenção à linha da bobina. Foram "n" interrupções para troca de bobinas. Deixar algumas préviamente preparadas pois acontece muito em trabalhos longos.

3) Tecidos escorregadios: levam muitos alfinetes para segurar tudo no lugar. Felizmente, tenho muitos alfinetes e os usei com vontade. 

4) Mesa de costura: haja espaço para colocar tanto tecido.  Uma parte sobre a mesa, outra sobre meu colo e outra escorregando para o piso. Era um tal de pôr peso aqui, outro ali, puxa tecido e cai o peso, repõe no lugar e assim foi. 

5) Alfinetes:  muitas alfinetadas nas mãos, no braço, na barriga, nas pernas e um corte fino e comprido no joelho direito (atualizando: já sarou) que ao puxar o tecido para cima da mesa, o alfinete passou rasgando. 
Nessa hora eu disse :  !@#$%*()_+  
Entenderam? não? melhor assim!! segue a história...

... E foram tantos "ai" e "ui", passei a tomar mais cuidado com as pontas dos alfinetes do que com a costura em si. Mas, ainda estava divertido fazer as cortinas.

6) Colocar ilhós: pensava que seria a etapa mais crítica, mais chata porém foi fácil e rápido. Gostei do processo e quando me dei conta já havia acabado a brincadeira. 

7) Costura dos forros: a parte mais descomplicada e sem imprevistos. Nada a declarar.


A cortina foi tomando jeito,  animada por estar dando certo e sem perdas de tecido. Costuras acabadas, vou para as barras que achei seria mais fácil que TUDO!

Mas...fui do "céu ao inferno"!!

Por que? Imagine a cena:

Cortina estendida no chão e de posse das medidas de altura entre varão/rodapé, marquei a altura, à lápis, nas cortinas, fiz as barras dobrando-as duplamente, alfinetei e alinhavei. Coloquei no varão, estava torto, pontas levantando. Feio demais. Desci as cortinas, estendi no chão, medi novamente, refiz, tornei a pendurar e ainda torto. Insisti mais 2 ou 3 vezes nesse processo mas continuava estranho.

Sobe na escada, mede a instalação do varão, talvez estivesse torto na parede, com alturas diferentes em relação ao teto mas estava certo. Nesse ponto, maridão fez um bom trabalho, instalou direitinho. 

E por falar nele, maridão veio me ajudar, percebeu que estava começando a ficar chateada. A manhã estava perdida. 

E foi um tal de põe, tira cortinas, desmancha, refaz barras. Coloca no varão, não ficou bom, repete de novo e desta maneira passou o nosso dia de sábado, um belo dia de verão. O almoço atrasou, acabamos comendo lanche, não teve janta, comemos frutas. E a noite nos encontrou cansados, suados e cortina não estava pronta. 

Que tamanha paciência meu marido teve!! Ele subia, descia as escadas várias vezes. E para ajudar mais, o dia foi quente, calor insuportável, nada de brisa ou vento para refrescar, nem chuva para ajudar a esfriar a cabeça. E nós, determinados a concluir as cortinas naquele sábado. Queríamos aproveitar o dia seguinte: domingo!
Mas a aventura continuou no domingo. 

Não adianta o tecido ser bonito se estiver mal confeccionado. O maridão, a certa hora, dizendo que estava bom mas eu olhava e não ficava satisfeita. Tornava a refazer. Queria deixar alinhado afinal a cortina está na entrada principal da casa e eu não queria ter vergonha dela. 

A barra dos forros de cetim queria que medissem 2,5cm mais curta que a cortina da frente. 

A barra do voil queria que não se arrastasse no chão para evitar tropeços ou que a barra se desgastasse devido ao atrito constante com piso. Então, o barrado da voil seria 2,5cm acima do nível do chão.

No domingo, não mais estendi as cortinas ao chão. Decidi que ficariam penduradas e faria as barras desse modo. Marca de novo, dobra, alfineta, alinhava, não ficou bom, refaz! e eu, ora agachada, ora sentada no chão ora esborrachada, quase lambendo o piso (exagero!!), era tanta posição que faltou a de "plantar bananeira" para marcar direitinho cada cm. Eu me arrependendo de costurar algo tão grande para minha capacidade de....de....paciência que não é tanto assim!! E a manhã de domingo começando a ficar quente. Maridão foi preparar o almoço e eu continuei. Haveria de conseguir com dor nas costas e nos joelhos.

Finalmente, deu certo. 

Aliás, foi mais fácil fazer as barras com as cortinas penduradas do que estendidas sobre o chão. 

Eis o resultado final: ajeitei as barras da melhor forma possível embora não tenha ficado como o esperado.


Missão cumprida. Ponto final.










O forro não precisa de entretela e ilhós. 
Usa-se argolas pregadas com os extensores.



18 janeiro 2015

Como colocar ilhós de cortina

Parte 1: Cortina da sala, o início

Final de 2014, em minha mente um novo e último desafio do ano: fazer a cortina da sala. 

Um projeto ousado pois seriam 15m de tecidos: cetim e voil.
E sem experiência em costurar tecidos desse tipo. 

O projeto é um cortinão e para quem só fez pequenas e simples cortinas em tecidos de algodão, este seria um grande desafio. E se der errado? E se ficar feio? 

Animada, encorajada, feliz com a possibilidade de mudar a antiga cortina da sala e crente na possibilidade de conseguir fazer uma cortina simples cujos diferenciais seriam a grande quantidade e o tipo de tecido.

Aliado ao bom ânimo, senti receio, ansiedade, dúvida e a responsabilidade em não perder nada dos 15m de tecido mas estava com tamanha boa vontade e coragem em tentar fazer que me aventurei, me arrisquei.

No final das contas, se algo sair errado...terei aprendido alguma lição!

Fui no Brás, comprei cetim para o forro (7,5m) e este voil (7,5m) que gostei por causa do suave brilho dourado. 

Aliás, gosto muito de brilhos mas sem exageros!
e adoro voil, do esvoaçar, da suavidade, da leveza desse tecido tão feminino!



Em uma das bordas veio este acabamento em overloque.
Achei-o muito bem feito e presumi ser esta a parte de cima onde se costura a entretela e se encaixam as ilhóses.



Aqui está a entretela. Dentre as opções comprei a de 10cm de largura, ou seja, bem larga e com boa firmeza. 




Primeiro de tudo, fiz as barras duplas - com 2cm ou quase - nas laterais das cortinas.




Posicionei a entretela junto ao acabamento overloque, dobrei para o avesso. 



Observe que as listas (ou listras) devem coincidir direitinho. 


Risca com risca, lista com lista, desenho com desenho.

Depois alfinetei e costurei tanto rente ao acabamento quanto na parte de cima para que a entretela fique bem presa e no lugar correto. 



Marquei onde queria as ilhoses em toda a extensão da faixa entretelada com distanciamento entre elas de aproximadamente 14cm. 

Usei ilhós macho* marcando pelo diâmetro interno do círculo.
Usei esse círculo, acho que é o macho



Começando a cortar...
 Dobra-se o círculo ao meio, tesoura bem afiada 


e corta  D-E-V-A-G-A-R para não sair da área demarcada.

Pode ser assim ou ...


 ... ou assim, tanto faz contanto que seja com cuidado para não cortar além da marcação.

A tesoura é para cortar papel mas ela foi tão bem afiada que usei essa mesma.

 Ficará assim o 1º corte. 




Depois, é continuar cortando, agora rente ao traçado à lápis, formando a casinha circular.



Não faça como eu que cortou um pouco além do necessário. 
Corte feito não tem mais volta!!


Já sei...já posso imaginar que você reparou no meu esmalte lascando né??
ah!! mulheres!!! somos tão detalhistas, tão observadoras!!

Ops, voltando ao tema...aqui não é blog sobre esmaltes (rsrs)
:-D

 ... aqui estão o conjunto de ilhós: 

Apresento-lhes o casal de noivos:
O Sr.Macho e a Srta.Fêmea que agora podem se casar afinal conseguiram a sua casinha.



Parte fêmea dentro da casinha.
Tem que ficar bem encaixada senão fica difícil colocar a 2ª parte da ilhós 


Veja...bem encaixada


Em alguns casos, será necessário empurrar, cuidadosamente, o tecido para baixo com uma chave de fenda ou algo similar para que ocorra o encaixe perfeito em toda a volta.



Põe a outra parte por cima e faz força para encaixar até ouvir clic.


Pronto!! Estão casados!!


e beeem casados :-D

Sr.Macho e Sra.Fêmea



Uffa! uma parte da cortina de voil está pronta.

Até agora sem perdas, ainda animada, encorajada e feliz por ter saído tudo certo, sem perdas.
  
No total fiz 50 casamentos felizes de ilhoses, 25 para cada lado

Depois disso fiz a outra metade da cortina de voil igualzinha a esta e fiz os 2 forros soltos que foi mais fácil ainda.

Sobre os forros não há fotos pois fiz somente as barras laterais e preguei as argolas no topo, para deslizarem no varão. 

Mas se alguém quiser, fotografo e posto as imagens do forro finalizado. 
É só avisar-me.

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Mostrarei na próxima postagem a cortina pronta, instalada e aproveitarei para contar para vocês o que achei da aventura de fazer cortinas tão grandes pela 1ª vez!.

POST DA CORTINA PRONTA:

http://costurarerenovar.blogspot.com.br/2015/01/cortina-da-sala.html 



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